sexta-feira, 9 de março de 2007

Saudades...

A minha avó materna foi, até hoje, uma referência para mim. Pela inteligência e sensatez, pela boa disposição, pelo amor incondicional às netas e às pessoas que lhe queriam bem.

Tinha uma personalidade forte, por vezes confundida com frieza.
Tinha bom gosto, não foi à toa que escolheu o meu Avô. Costumava dizer que o homem perfeito tinha de ter a cara do Reynaldo Gianecchini, o estilo do Enrique Iglésias e as mãos do Luís de Matos. Dá para ver que tinha mesmo muito bom gosto.
Hoje sinto a falta do seu sorriso, do chá preto, das papas brancas e das bailaricas. Dos passeios, como prenda de boas notas, das claras em castelo, batidas com uma varinha de arames.
Hoje sinto a falta do sumo de laranja (quando estava um pouco adoentada), do bolo Tio Patinhas.
Hoje sinto a falta das carícias feitas por umas mãos finas e enrugadas, dos castigos no banco, dos jogos de dominó.
Hoje sinto a falta dos conselhos que faziam ver a muita gente de 5 gerações posteriores à dela.

Das memórias, essas, acompanham-me sempre. E, com elas, a minha Avó Teresa.

Hoje vou desejar que chegue a noite e que com ela venham as estrelas, para que eu te possa dizer:

PARABÉNS AVÓ!!

2 comentários:

Não desistir disse...

E que a estrelinha da tua avó brilhe muito no dia em que está de parabens.
Um beijinho meu, daqui até ao ceu.
Para ti, um bom fim de semana

Quita disse...

Muitos Parabéns à tua avó!!! Que deve estar muito feliz por saber que gostas tanto dela!